segunda-feira, setembro 04, 2006

Sábado

Estava cansado, atirei a minha aliança para o cinzeiro. Finalmente tinha acabado! Fumava tranquilamente, lá fora chovia, o meu chorão, (única arvore que plantei em toda a vida), vergava-se a um vento imponente e demolidor.
Eram quatro da tarde, os filhos do meu vizinho indiferentes ao terrível clima, jogavam futebol gritando constantemente, via-os da minha janela.
Respirei fundo, não estava feliz, embora não soubesse porque. Já tinha bebido uma garrafa de vinho sozinho, todo o meu pensamento estava toldado, sabia-o bem.
Apetecia-me gritar, sair lá para fora nú e gritar! Desafiar o tempo, desafiar os deuses, cuspir nas pessoas, violar mulheres, bater em homens mais fracos que eu.
No entanto nada disso fazia, apenas me embriagava como qualquer paspalho de classe média. Também sabia que não era correcto praticar tais acções, sabia bem que jamais teria coragem para realizar tais inventos, não era da minha natureza ser violento, no entanto esta revolta assaltava-me neste estúpido e solitário sábado à tarde.
A ideia varreu-me o espírito como um relâmpago.
Sem pensar, agarrei o telefone, acertei o preso (cento e cinquenta euros), passado uma hora ela já tocava a campainha.
Sorriu quando lhe abri a porta, fantástica, morena, calçava como mandava a praxe uns horríveis sapatos pretos de salto alto. Lábios perfeitos, grossos, lançaram um sorriso de profissional. Ela ia falar, interrompi-a imediatamente, perguntei-lhe antes que falasse alguma coisa, se teria coragem de atirar os sapatos porta fora.
Sensualmente ela mordeu por momentos o lábio superior, em seguida atirou violentamente os sapatos quase acertando nos miúdos.
Encostou-se imediatamente ao balcão do bar da minha sala, de costas para mim deixou cair uma curta saia ao xadrez, um rabo pequeno mas empinado prendeu o meu olhar, um fio dental cor-de-rosa separava duas nádegas convidativas.
O seu cabelo negro e liso estava apanhado, o rabo-de-cavalo que formava estava preso por um pequeno elástico da cor das cuecas.
Sentia-me a enlouquecer, avancei louco, sem demoras agarrei-lhe o cabelo, forçando-a a encostar a boca no balcão. Resistiu a vergar-se, obriguei-a com violência, dobrou-se sobre si mesma lançando-me as únicas cinco palavras que lhe ouvi.
Quero sentir-te no meu rabo! Disse baixinho.
Ao ouvir isto larguei-a, virei costas e vim sentar-me no sofá, disse-lhe calmamente sorrindo, que quem mandava ali era eu e que não queria que mais abrisse a boca.
De imediato tirou as cuecas, meteu-as na boca, tirou a parte de cima de onde saltaram duas maminhas pequenas e rijas.
Do fundo da minha sala, sentado, ao ver aquela miúda gatinhar para mim de olhos cravados no meu sexo, não pude deixar de pensar como era solitário. Mas logo em seguida pensei que a ia devorar, ela tirou-me as calças e acolheu-me na sua boca, que quente estava!
Escoria-lhe saliva pela boca enquanto chupava lentamente o meu pénis, passados alguns minutos já ambos corríamos a alta velocidade, ela parecia estar a tirar tanto gozo do sexo oral como eu. Devíamos ter praticamente a mesma idade, não devia estar habituada a clientes tão novos.
Não aguentei mais, procurei retirar o meu membro, ela ao aperceber-se do meu acto agarrou-me pela cintura, cravou as unhas no meu rabo e abocanhou-me com força.
Ejaculei! Quente a boca dela acolheu todo o meu sémen, só quando sentiu que tinham terminado todas as minhas convulsões retirou a sua boca, sorriu para mim.
Engoliu tudo na minha frente, vestiu-se, apanhou a minha aliança e saiu porta fora. Deixei-a ir…

3 comentários:

NaLua disse...

Star,
que grande malha de texto!

Lara disse...

fabuloso

Nani disse...

visualmente perfeito!