quarta-feira, setembro 13, 2006

Ai…

Ai…
Que vontade de voltar a ser o que era, o espelho cospe-me uma imagem que tanto me faz rir como chorar.
Nem sempre foi assim…
Nem sempre fui este homem de traços duros, e pele gasta.
Era belo, aliás, ainda é possível encontrar em mim alguma beleza. Era esclarecido, vivia de peito aberto, amava-te tanto…
Hoje amo-te ainda mais, afinal 50 anos já são alguma coisa, mas já não sou aquele miúdo que te roubava ao mundo, tu linda sorrias, deixavas-te ir! Então eu amava-te uma vez e depois outra e às vezes ainda outra, vibrávamos os dois, afinal, éramos só um…
Obrigado por ainda continuares a meu lado, já choramos tanto os dois…
Acredita meu amor, venero-te, és a minha vida!
Perdoa-me por ter envelhecido, mas acredita, desde que te vi que és minha dona.
Beijo.

3 comentários:

ricardo disse...

:)
mais um post muito bem escrito!
saudações,
;)

Felina disse...

Vim retribuir a visita e acabei deslumbrada...

Fantástico, este texto, como os outros!!! ~

Um beijinho grande!

Abssinto disse...

Bonito isso aí. A nostalgia também me crava as unhas. E como!